domingo, 30 de abril de 2006

Olhar

"Ao olhar para as pessoas que passavam na rua, caiu-me em cima uma solidão de proporções inimagináveis, mesmo no rapaz solitário que sempre fora. Nunca seria compreendido por ninguém ; isso agora parecia-me óbvio. O que se passava dentro de mim, nenhum ser humano poderia intuir."
Frederico Lourenço, in 'A Máquina do Arcanjo'

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá, desconhecido!
Encontrei seu blog através do google e tirei alguns minutos para lê-lo. Simplesmente inquietante, não só de frieza sobrevive o mundo virtual.
A impressão é que sai poesia de cada poro da sua pessoa. Continuarei a te ouvir...