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"(...) E é curioso como te ouço e te vejo sempre igual. O meu nome. É o que quase sempre te ouço. O chamamento de mim mas como de longe, mesmo se for ao pé. Como se num pedido de socorro, chamamento leve de sofrimento. E a tua face. Ou o teu andar não sei por onde. Face doce flutua no incerto de ti. E os olhos, só olhar. Sempre séria e triste, devias ter o que te magoasse desde os começos da vida ou de mais longe(...)."
Vergílio Ferreira, in 'Cartas a Sandra'
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