Sinto a tua falta. E nem o dourado do sol nestes dias de céu azul, nem o calor afrodisíaco das noites de Agosto, nem tão pouco a certeza de que o verão vai chegar ao fim, ajudam a esquecer a falta que me fazes. Este é o dia em que as certezas se transformam em dúvidas, em que os risos se convertem em lamentos, em que a constatação de te ter perdido faz com que o inverno chegue muito mais cedo. Tenho tantas saudades tuas. Do sal no teu corpo, do sol nos teus olhos, das estrelas no teu sorriso. Da forma como te entregavas. E não sei tão pouco se ainda te amo ou se isto é apenas a saudade dos dias mais felizes da minha vida, os que passei ao teu lado, nesses verões em que o mar era o nosso denominador comum e o alentejo era a nossa casa.
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Ah, tinha que dizer que apesar de me trazer um pouco de tristeza, achei lindo esse texto.
Na verdade, tenho o endereço do seu blog que achei por acaso pesquisando uma poesia sobre inquietude.
Não venho muito aqui (e deveria pela beleza e sensibilidade do que é escrito aqui), mas seu blog está nos meus favoritos, então eu volto quando puder.
Escreve um livro, Pedro. Escreve um livro. Ou junta tudo e publica-o.
Estes sentimentos são tão preciosos para mim que quando alguém capta e os transforma em palavras, eu sinto-os vivos dentro de mim outra vez...
Obrigada Pedro, fizeste-me reviver os meus melhores momentos novamente e sentir saudades desses sentimentos tão bonitos que um dia eu tambem experimentei.
Enviar um comentário