"(...) aqui estou na praia que veêm, de limonada na mão, refastelado e indiferente à passagem das horas, que aqui se escoam com uma majestade de paraíso. Se pudesse, suspendia o relógio, queimava todas as pontes e deixava-me ao abandono dos trópicos, afogado pela natureza. Aqui não falo. Não há com quem possa falar. Aqui não leio. Um livro soa a falso, tamanha é a magreza do estro dos mais inspirados poetas perante a imponência do meio. Aqui, se medito, perco-me. Prefiro fechar os olhos, sentir a brisa e o cantar das ondas suaves que à praia vêm morrer. Aqui, Liberdade, trato-te pelo nome."
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
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