terça-feira, 1 de julho de 2008

Como un secreto

"Es verdad que nunca y siempre
son palabras que acostumbran
a repetir los amantes,
aunque tú nunca me has dicho
que vas a quererme siempre.
Solo has usado dos veces, 
en mi honor, como un secreto,
nunca esto, nunca aquello,
aunque tú no lo recuerdes
auque yo no lo repita,
ni otras cosas que yo he dicho,
por vuergüenza. Que el amor
que se siente un privilegio
se vuelve un poco ridículo
si sale mucho de casa."
Esther Morillas, in 'Mujeres'

2 comentários:

Anónimo disse...

São entre essas paredes (como quem diz olhares, toques e, quase sempre, "dizeres-me") que amamos em entrega quase infantil, por esperarmos ouvir o que queremos, em contagens aprendidas, como se tanto uma como outra palavra fossem um só!
Vale a pena "contar"?

Anónimo disse...

Vale. Qto mais n seja para deixar-mos a ilusão e cairmos na realidade! A ilusão não permite a racionalidade, a qual devemos manter em todas as esferas da nossa vida...