"Dá-me cinquenta razões para esquecer-te. Cinquenta razões para não mais perguntar por ti, nunca mais revolver-me em mórbida curiosidade. Para que desista do desejo incessante de saber das tuas voltas e revoltas, dos teus tiros e retiros, das tuas canções e redenções. Não, espera. Não me dês nada. Não mudemos a história. Deixa-te ficar sossegada, em casa, debaixo das mantas de Outono. Não quero que te canses. A partir de hoje, tudo o que pedir, pedi-lo-ei ao mundo. (...)"
Matilde Campilho, in 'O Dever de Um Homem' (Egoísta 50 - Junho de 2008)
2 comentários:
Cinquenta ou simplesmente uma! Não valem de nada, quando o Fado, misturado com a Vontade Blimúndica, nos diz: "Ama!"... E o percurso normal - apesar de obstinadamente quebrado - é AMAR, mesmo sem razões aparentes para o fazer!
A isto assiste o mundo sorrateiramente rindo!
É a minha escritora preferida...mto bom!
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