"Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!"
3 comentários:
Porque o amor pode ser infinito e as saudades não;
Porque os sonhos são sempre os caminhos escolhidos mesmo que desacompanhados;
Porque a memória amada não sobrevive quando só;
Porque esquecer não é simplesmente dizer:
Recomeço noutra imagem, agora eterna, essa, sim, que me acompanha
se a florbela lesse este comentário ria-se.
poema bonito,mto.
Bjs
Andrea
Parece que é febre. O Blog Prosimetron no dia 30 de Junho publicava o mesmo... anda tudo com saudades
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