"Quero escrever-te um poema que
tenha um sentido claro como o
que os teus olhos me disseram.
poderia ser um poema de amor,
tão breve como o instante em
que me deixaste ver os teus olhos.
mas o que os olhos dizem não cabe
num poema, nem eu sei como se diz
o amor que só os olhos conhecem."
tenha um sentido claro como o
que os teus olhos me disseram.
poderia ser um poema de amor,
tão breve como o instante em
que me deixaste ver os teus olhos.
mas o que os olhos dizem não cabe
num poema, nem eu sei como se diz
o amor que só os olhos conhecem."
Nuno Júdice
1 comentário:
Por mais breve que tenha sido, vimo-nos - nesse absurdo que faz clarear - entre espelhos e, nessa imagem reflectida, conheci de mim o que há em ti (metonimicamente expressado) e, em simultâneo, o que de ti, espelhado, há em mim. É esse AMOR que nos conduz à PLENITUDE, onde deixamos de ver com os olhos e nos passamos a sentir completamente nus!
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