Toquei teu cabelo cor de areia,
Amei teus olhos cor do mar.
Ganhei voz só por te ver,
Perdi a alma por te amar.
Partiste em hora sombria
Sem lágrimas, sem um lamento
Era noite ou era dia?
Eu morri nesse momento.
Eu queria ver os teus olhos
Azuis como a minha alma
É só por ti que eu espero
És só tu quem me traz calma
Essa gaivota que trazes
presa no pensamento
É o amor que eu te tenho,
É a razão do meu tormento.
Espero por ti, meu amor.
Espero por ti e lamento
Que não ouças a minha dor
Que te grita a voz do vento
Este meu fado é diferente
Daquele que tanto sonhei
No meio de tanta gente
Só perdi quem mais amei.
(Para a Katia, o Rui, o Marcello e o Mário.
Pela noite inesquecível. Pela partilha. Pelo Fado. Pela promessa. Pelo futuro.)
Pela noite inesquecível. Pela partilha. Pelo Fado. Pela promessa. Pelo futuro.)
2 comentários:
Perdem-se, por fado(s) ou desejo, as cores da alma... Julga-se que cegámos!
E, nos dias de meno azul, outros lenitivos nos fazem querer "ver": os amigos, em partilhas, as noites juradas, as horas cantadas!
E, apesar de esperar pelo mesmo (a)mar, ganhamos novo sopro!
http://www.youtube.com/watch?v=wKXivJlBOFI
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