terça-feira, 16 de setembro de 2008

À mesa do café


"O poder ainda puro das tuas mãos
é mesmo agora o que mais me comove
descobrem devagar um destino que passa
e não passa por aqui

à mesa do café trocamos palavras
que trazem harmonias
tantas vezes negadas:
aquilo que nem ao vento sequer
segredamos

mas se hoje me puderes ouvir
recomeça, medita numa viagem longa
ou num amor
talvez o mais belo."

José Tolentino Mendonça
(Porque hoje, no Jardim do Principe Real, estes versos fizeram ainda mais sentido...)

1 comentário:

Anónimo disse...

Tudo aquilo que eu gostaria de dizer agora; ou à mesa de um café...