Neste momento o céu abate-se sobre Lisboa. Deixei mesmo de ver o rio tal é a intensidade da água que cai. Há trovões e raios a rasgar o céu. Se isto fosse um filme era agora que eu saía a correr atrás de ti e te puxava por um braço para te dar um beijo debaixo da chuva. Se isto fosse um filme tu não ias perceber que eram lágrimas que me escorriam pela face. Se fosse um filme estaríamos os dois encharcados e o teu olhar explicar-me-ia que desta vez partias para sempre. Se fosse um filme eu dava-te um último abraço para sentir o teu corpo debaixo da roupa molhada. Se fosse um filme tu afastavas-me em silêncio. Era o fim da tal promessa de um verão prematuro...
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
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2 comentários:
se fosse um filme nunca poderia ter continuação, por maior o final em aberto...
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