e penetrar-te assim devassamente.
E ter tua vontade entre os meus dedos
e comandá-la assim seguramente.
Queria dizer - vem - e tu partires
ao meu encontro muito alegremente -
e dizer-te - não venhas - e não vires
chorando um bem perdido eternamente.
Queria que me desses tão somente
um pouco da alvorada que há em ti
e a tua coerência incoerente.
Mas se apenas na noite se pressente
esses sinais de um tempo que perdi
que seja noite indefinidamente."
João Mattos e Silva, in 'Intemporal - Antologia'
3 comentários:
Que HONRA!
1 ABRAÇÃO
A sua amizade é que é uma honra!
:)
Outro abraço!
Um poema lindissimo, um maravilhoso poema de amor. Adorei.
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