"Talvez não saibas mas dormes nos meus dedos
aonde fazem ninho as andorinhas
e crescem frutos ruivos e há segredos
das mais pequenas coisas que são minhas.
Talvez tu não conheças mas existe
um bosque de folhagem permanente
aonde não te encontro e fico triste
mas só de te buscar fico contente.
Oh meu amor, quem sabe se tu sabes
sequer se em ti existo ou sou demora,
ou sou como as palavras, essas aves
que cantam o teu nome a toda a hora.
(...)
Talvez não compreendas mas o vento
anda a espalhar em ti os meus recados,
e que há um pôr-do-sol no pensamento
quando os dias são azuis e perfumados.
Oh meu amor, quem sabe se tu sabes
sequer se em ti existo ou sou demora,
ou sou como as palavras, essas aves
que cantam o teu nome a toda a hora."
3 comentários:
Lindo poema, belíssima música!
Sinto o cheiro doce e tranquilo no ar, vejo o por do sol sobre o mar e oiço a dança do vento à minha volta. Amanhã será outro dia.
A música é arrepiante! E a letra transporta-me a mundos que já imaginava irremediavelmente perdidos. É agora de noite, é certo, mas felizmente há luar e os amantes podem sonhar.
já se respira amor aqui! ;)
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