"Dai-me um dia branco, um mar de beladona
Um movimento
Inteiro, unido, adormecido
Como um só momento.
Eu quero caminhar como quem dorme
Entre países sem nome que flutuam.
Imagens tão mudas
Que ao olhá-las me pareça
Que fechei os olhos.
Um dia em que se possa não saber."
Sophia de Mello Breyner Andresen
3 comentários:
oi! curti!
Tenho a caneta na mao,
mais um poema entre tantos.
Tenho um nó no coração...
e a alma chorando em prantos.
Já perdi tudo o que tinha,
agora mendigo na rua.
E até a Lua, que foi minha,
passou a chamar-se tua...
Anónimo das 22:41: Quer fazer concorrência ao Pedro Rapoula? :) Muito bom!
Cheers*
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