quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Nos meus ombros


"(...) e ela voltava a olhar lá para fora e perguntava, o que veio ver à janela. ele respondia, foi só para apanhar ar, ficamos os dois tanto tempo metidos aqui dentro que chego a convencer-me de que as paredes estão assentes nos meus ombros. (...)"

Valter Hugo Mãe,
in 'o apocalipse dos trabalhadores'

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