"Não sei o quê desgosta
A minha alma doente.
Uma dor suposta
Dói-me realmente.
Como um barco absorto
Em se naufragar
À vista do porto
E num calmo mar,
Por meu ser me afundo,
Pra longe da vista
Durmo o incerto mundo."
A minha alma doente.
Uma dor suposta
Dói-me realmente.
Como um barco absorto
Em se naufragar
À vista do porto
E num calmo mar,
Por meu ser me afundo,
Pra longe da vista
Durmo o incerto mundo."
Fernando Pessoa
1 comentário:
Ler Fernando Pessoa é como ir ao ínfino da nossa alma e dela trazer todos os nossos medos, dúvidas, tudo o que de mundano existe em nós e por breves instantes libertar-nos completamente.
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