(...)
No café da praça em frente ao cais vi sobre as mesas
Uma disponibilidade transparente e nua
Que te pertence
O teu destino deveria ter passado neste porto
Onde tudo se torna impessoal e livre
Onde tudo é divino como convém ao real
Sophia de Mello Breyner Andresen
3 comentários:
E, nesta volta às leituras "blogueenses", cá "vi", entre pôres-de-sol fogueados à beira-dor, a sombra-vaga enlutada dum AMOR que arranca o mais nostálgico de Ti (perdoa-me a segunda pessoa!).
Mas que saudade estranha essa que faz sofrer, nos regressos ou nas fugas, e Te deixa, assim, perdido sem ir? Teimosia obstinada ou Sonho Novo que Te exaspera?
anonimo! ficas-te sem resposta. parece que não há!
É o destino....
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