sexta-feira, 18 de julho de 2008

O teu destino


(...)
No café da praça em frente ao cais vi sobre as mesas
Uma disponibilidade transparente e nua
Que te pertence
O teu destino deveria ter passado neste porto
Onde tudo se torna impessoal e livre
Onde tudo é divino como convém ao real

Sophia de Mello Breyner Andresen

3 comentários:

Anónimo disse...

E, nesta volta às leituras "blogueenses", cá "vi", entre pôres-de-sol fogueados à beira-dor, a sombra-vaga enlutada dum AMOR que arranca o mais nostálgico de Ti (perdoa-me a segunda pessoa!).
Mas que saudade estranha essa que faz sofrer, nos regressos ou nas fugas, e Te deixa, assim, perdido sem ir? Teimosia obstinada ou Sonho Novo que Te exaspera?

Anónimo disse...

anonimo! ficas-te sem resposta. parece que não há!

Anónimo disse...

É o destino....