sábado, 19 de julho de 2008
Trago o teu fado
Trago teu fado guardado dentro do meu coração
Hei-de cantá-lo de noite e,
na hora mais sombria,
Hei-de cantá-lo ao vento,
como se este meu lamento fosse a voz da solidão
Trago o teu fado marcado nas profundezas da alma
Hei-de chorá-lo sozinho,
cantando pelo caminho,
A toda a gente que passa
Trago o teu fado escrito no brilho do meu olhar
Hei-de cantá-lo para sempre,
mesmo sabendo-te ausente,
Porque nasci para te amar.
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1 comentário:
Para quem procurava respostas simples à (minha) disjuntiva retórica, deixa, assim, o nosso (porque cada um o sente seu da forma mais diversa ou que melhor convém)sujeito poético estes versos - que se refazem de paradoxos aparentes -, fazendo-nos crer que há ainda (entre os desvarios da Fortuna) capacidade para AMAR, mesmo quando nos obrigamos a não o fazer!
Obrigado por esta (porque também é minha)convicção cantada!
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